Com mais de R$ 1,1 milhão de faturamento, primeiro leilão CV de 2019 comercializou 169 animais



O primeiro leilão da seleção Nelore Mocho CV de 2019 foi um sucesso. O remate, que chegou à sua 67ª edição, foi realizado neste domingo (31/03), com inovações na forma de pagamento, comissão à leiloeira e frete, comercializando 169 animais, com faturamento de R$ 1.141.200,00.

Com bastante liquidez e preços estáveis, o leilão virtual, comandado pela Leilosul e transmitido pelo Canal do Boi, comercializou 93 machos ao preço médio de R$ 7.639.78, e 76 fêmeas, com média de R$ 5.667,11. O touro mais barato foi negociado a R$ 6.500,00, enquanto o mais valorizado chegou a R$ 11.500,00.

Os animais foram comercializados em condição especial de 1 + 9 parcelas, mensais sucessivas, com destaque para a comissão de comprador fixada em 5%. Quem optou pelo pagamento à vista ficou isento da comissão de comprador, que foi paga diretamente pela Nelore Mocho CV.

Adquiriram os touros e matrizes 25 diferentes compradores dos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia e Roraima.

Segundo Ricardo Viacava, diretor da Nelore Mocho CV, as vendas foram um sucesso, com um leilão feito dentro da realidade do Brasil. “Os compradores gostaram das novidades, principalmente pela transparência, que foi o ponto forte do nosso remate, tanto na parte comercial quanto nas informações sobre o gado”, destaca.

Para o pecuarista, a expectativa é que haja uma recuperação no mercado, pois já existe maior procura por reprodutores. “Observamos o início da reversão do ciclo de pecuária de corte, com aumento do valor da arroba e maior retenção de matrizes, o que está alavancando a venda de reprodutores”, ressalta Ricardo.

O titular da marca CV, Carlos Viacava, comenta os resultados positivos obtidos com as novidades apresentadas no leilão. “Temos recebido muitas mensagens de congratulações pela inovação no número de parcelas, muito mais adequado para animais vendidos para trabalho em rebanhos comerciais, na mesma toada que segue a pecuária brasileira, maior exportadora de carne do mundo”, conclui.